A Minha Fardinha nasceu da vida real.

Meu nome é Ananda, e eu saí de casa aos 18 anos, em 2018, com mais coragem do que certeza. Fui morar de favor e, pouco tempo depois, consegui meu primeiro emprego em um call center. Foi lá, entre um atendimento e outro, que a vontade de empreender começou a bater mais forte.

Em 2019, criei a Saturno T-shirts. Pegava camisas por R$17 e vendia por R$24,90. Tinha gente que ria do meu lucro de R$7, mas eu seguia firme — porque pra mim, cada camisa vendida era um grito de liberdade.

Pedi demissão do call center em julho daquele ano. Com a rescisão, comprei meu primeiro maquinário. Parei de terceirizar, comecei a produzir com as próprias mãos. Vendia bem, mas não entendia nada de lucro, precificação, gestão. E mesmo assim, não parei.

Veio a pandemia. E com ela, o susto. Ninguém mais queria camisa — e eu me vi, como muitos, precisando me reinventar. Foi aí que as fardas apareceram. Comecei a vender uniformes por necessidade… e descobri que tinha um mundo ali. Um público novo. Mais exigente, mais desafiador. Mas que comprava. Muito.

Em paralelo, criei a Te Presenteio, uma marca de presentes personalizados. Mais uma vez, eu vendia — mesmo sem dominar os números. Porque, pra mim, empreender sempre foi instinto antes de técnica.

Foi só em 2022 que a coisa virou chave. As clientes, felizes, postavam “minha fardinha chegou”, “amei a minha fardinha”... e eu entendi. O nome já existia. Era só oficializar.

Assim nasceu a marca Minha Fardinha.

De lá pra cá, tudo cresceu. Em 2023 contratei minha primeira vendedora. Hoje, temos uma equipe linda com 5 pessoas e mais de 5 mil clientes atendidos em todo o Brasil.

Mas, mais do que números, a Minha Fardinha representa potência. É sobre se sentir profissional, bonita e respeitada.
É sobre vestir a própria história com orgulho.
É sobre transformar um uniforme em autoestima.

 

A gente não vende só farda.
A gente veste quem faz o Brasil acontecer.